1.02.2007

As estrelas que sobem ao céu nas noites monótonas brilham labaredas faiscantes. Mal da para seguir com os olhos , cegos de inveja e incapazes de segurar a luz por muito tempo. Com o que sobra da penumbra eu faço bichos na parede. Uma fauna completa. No limiar de tudo que se encobre há uma série de criaturas inconcebíveis. Nada que você possa classificar ou que já tenha visto. É lá que deito a minha razão de ser. Cansada e desejosa de um sono profundo. Na tentativa de manter a minha mente alerta apenas o suficiente para não fechar os olhos e libertar a minha loucura na medida em que possa me segurar ainda no meio-fio , vou ziguezagueando. Espere para falar comigo do outro lado da linha. Caso contrário serei incapaz de me equilibrar , e se cair, serei incapaz de mirar o que me derrubou.

3 Comentários:

Às 9/1/07 13:00 , Anonymous Anônimo disse...

Equilíbrio... é a palavra e a atitude que fica.

 
Às 13/9/07 01:15 , Blogger Paula Wenke disse...

Gosto dos seus textos, muito. mas já me contradizendo em ação, não gosto dos comentários sobre eles. Parecem arremedos. Parecem que se sentem na obrigação de seguirem o seu estilo fluido que conecta as palavras de tal maneira a criarem um universo, cujo o tempo tem outra medida tamanha a observação para cada faísca de movimento.Tuas palavras retardam o tempo real. Tuas palavras te fazem calmo pro tempo real. Talvez por isso, no tempo real, você pareça tão acelerado. Ou não. mais um arremedo caetaneado ainda por cima. mas arremedo se sabendo arremedo. sem medo e sem pretensão.

 
Às 13/9/07 01:18 , Blogger Paula Wenke disse...

By the way, esse é o de maior beleza e poético de todos. Pra mim.

 

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